O início da caminhada.

Não tenho como negar toda a criação e influência cristã que tenho desde o ventre de minha mãe. Nasci num lar onde a religião sempre foi uma questão muito importante. Meus irmãos e mãe eram católicos e meu pai evangélico. Eu segui a maioria. No início ia com minha mãe a missa até fazer a primeira comunhão. Lá comecei a conhecer um pouco desse Salvador a quem tanto amo hoje. Lembro da Dona Rute, minha catequista, uma senhora muito agradável e que foi muito importante nesses primeiros passos. Sempre tive em mente, desde que me tornei evangélico, que essa escolha não mudava minha crença em Jesus, pois a mudança era apenas física. Digo, o lugar onde serviria e adoraria a Ele.

Mesmo sendo cético e um tanto quanto crítico, desde o início meu relacionamento com Cristo foi muito intenso e bonito. Amadurecendo a cada dia e sabendo separar a instituição dos homens da Instituição de Deus. Passei e passo por muitas adversidades nesta vida, mas em nenhum momento me sinto abandonado. Sei que de uma maneira muito especial fui formado e amado. Ele conhece tudo de mim e me entende como ninguém.

Infelizmente meu entendimento e minhas limitações humanas muitas vezes me impedem de viver a plenitude que Ele tem pra mim. Mas sei que é natural do ser humano e que ao atingir essa plenitude isto significará que não faço mais parte deste mundo.