Preciosa

Para os mais chegados não é novidade que eu não gosto de ver filmes muito dramáticos. Parto do princípio que a vida já tem tantos dramas e injustiças que não me sinto muito bem quando dedico alguns minutos diante da tela vendo as mazelas humanas.

Ontem, muito mais por falta de opção do que pelo interesse de assistir, fui ao cinema prestigiar "Preciosa". Para minha surpresa o filme é realmente muito bom. Esperava que o seu drama fosse explorado de maneira sensacionalista e mexicana, mas o que ví foi o relato de uma menina/mulher que diante de todos os sofrimentos e dificuldades não perdeu o desejo e a esperança de viver sua vida e sonhos.

"Preciosa" é uma lição de vida que recomendo aos meus amigos. Nos faz sair um pouco do nosso copo d'água e ver além, mudando o alvo para onde nossos olhos não alcançam, mas que com nossa perseverança podemos tornar tangível.

O pior do homem, o melhor de Deus

De maneira nenhuma nego minhas origens e meu credo. Embora cheio de indagações e posturas irreverentes, a essência permanece. O amor e o laço que nem a morte nem a vida poderá romper se mostra vivo dentro de mim.

Nesse carnaval, dentre tantas pessoas interessante que conheci, conheci uma mulher fenomenal, de uma inteligência admirável e também de um carisma indiscutível. Porém, dentro de toda aquela bagagem de vida e de conhecimento notei que uma coisa ainda a confundia. Ao perceber que pessoas igualmente inteligentes se permitiam viver experiências com o místico de maneira tão primitiva, deixaando suas certezas científicas para se juntar aos quase "irracionais" adoradores de Deus.

O experimentar Deus e a relação com Ele não se explica, se vive. Nos libertamos dos preconceitos e lógicas para vivermos a experiência mais forte das nossas vidas. Não há droga ou sexo que substitua tal relação.

Posso ser incoerente com tudo, mas o meu amor por Ele é genuíno,pois foi me ganhando de mansinho. Sou feliz!

O pior do homem, o melhor de Deus

Composição: Valdecir Lima

Na cruz a justiça e a paz se beijaram
Da luta mais intensa ressurgiu um Salvador
A maldade se provou ser tão fraca como o ódio
Pois a vida ressurgiu com a força do amor

A cruz é o centro da história
É um ponto de partida
Ela é vergonha, mas é glória
A cruz é morte, mas é vida

Na cruz o bem e o mal se encontraram
Ali Jesus pagou o preço dos pecados meus
Na cruz ficou exposto a todo universo
O pior do homem o melhor de Deus

Quem tu adoras nesta vida determina quem tu és
Os caminhos em que andas mostram quem é teu senhor
Toma tua cruz e alicerça tua fé
É da fraqueza e dependência que brota o amor

A cruz é o centro da história
É um ponto de partida
Ela é vergonha, mas é glória
A cruz é morte, mas é vida

Um dia muito em breve tudo vai se acabar
O tempo, a história, o engano e o mal
Um novo tempo em Cristo vai para sempre começar
E então seremos livres não mais cruz
Afinal !

Tudo se transforma

Quando estudei filosofia, umas das primeiras coisas que aprendi foi que nunca nos banhamos no mesmo rio. O rio que entramos naquele dia é diferente do rio que nos banharemos amanhã e assim vai.

Se estamos vivos certamente somos alterados pelo que ouvimos ou pelo que passamos. Olhando os estudos dos nossos pensadores e pesquisadores da psicologia vamos perceber que eles constataram isso de forma que nosso desenvolvimento desde o ventre materno é produto dessa interação.

Para alguns eu faço questão de não mostrar minhas mudanças. Para estes eu, na verdade, quero distância. Mas existem aqueles que gosto de mostrar o quanto mudei, como as marcas da vida formaram ou melhoraram o caráter, como me fortaleci com as lutas e a coragem que adquirí depois de tudo.

Então, a vida nos prega muitas peças. Os desencontros que temos. O quanto gostaria de poder fazer minha matriz perceber que seu filho cresceu, interagir e compartilhar com meus irmãos das pérolas adquiridas pela estrada da vida e reencontrar amigos que por uma cilada fomos separados.

Me resta caminhar e torcer que esta mesma cilada da vida nos traga a oportunidade de mais uma vez sorrirmos juntos e podermos perceber o quanto evoluimos.

A história das coisas

Estou programando para este ano, em sala de aula, uma série de documentários na tentativa de trazer a matemática mais para a nossa realidade. Isso é muito empolgante, pois espero ver nos alunos não somente o brotar dos conhecimentos matemáticos, mas também o desenvolvimento do ser humano inserido num mundo que gira sem nos aguardar.

Um dos títulos utilizados este ano é o "A história das coisas". Será uma boa oportunidade para debatermos sobre sustentabilidade e responsabilidade social. Espero que no final estejamos mais críticos tanto no que consumimos quanto nas informações que recebemos.

Deixo abaixo o vídeo que pretendo usar logo no primeiro bimestre. Quem quiser comentar o post, será de grande contribuição.

Paz

Outono

Gosto muito de escutar uma música lounge. Quando estou sentindo que minha mente não tá querendo parar e nos dias de muito calor como os que tem feito, o lounge baixa a minha bola rsrsrs.

Hoje estava ouvindo uma série chamada Outono. Perfeita para acalmar, pois a levada é tranquila, não tem muita informação musical, além de não ter voz, o que prende menos sua atenção. Mas nessa de ouvir Outono fiquei pensando na estação e que paralelo poderia estabelecer com a vida. Fui no Wikipédia ver o que seria esta palavra.

O Outono é a estação do ano que sucede ao Verão e antecede o Inverno. É caracterizado por queda na temperatura , (excepto nas regiões próximas ao equador) e pelo amarelar das folhas das árvores, que indica a passagem de estações.

O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Setembro e termina a 21 de Dezembro. O "Outono austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 20 de Março e termina a 20 de Junho.

Em 2008, o Outono começou no dia 22 de Setembro, às 15 horas e 44 minutos, em Portugal.

Embora não se tenha Outono tão definido nos trópicos, podemos ficar com o conceito.
É interessante que nesta estação a idéia básica é a transição. Passa do esplendor do Verão que salta aos olhos a vida e exuberância e passa ao frio e a diminuição da atividade vital, onde as árvores ficam sem suas folhas e alguns animais hibernam.

O crescimento do indivíduo segue um caminho muito parecido. Nascemos cheios de vida e energia, cheios de sede por viver todas as experiências de um mundo rico em possibilidades e novidades. Alcançamos a maturidade adulta e o mundo não parece assim tão novo e as experiências nem tanto nos empolgam, assim as folhas começam a amarelar e cairem. Dependendo de como se vê a vida podemos chegar no inverno ainda com as folhas que resistiram ao tempo e também um pouco de energia para esta estação tão serena. Ou então, como alguns animais, podemos deitar e dormir a espera de uma nova estação.

Não sei se no meu inverno vou aproveitar a energia que ainda resistiu ao Outono ou se passarei dormindo a espera de uma nova estação, mas gostaria muito de me ver feliz por saber que em cada uma delas fui verdadeiro. Poder me orgulhar de ter sido parte dessa fabulosa experiência da vida sendo também o indivíduo que não somente foi gerado, mas que gerou e deixou marcar para as estações vindouras.

Vou deixar um Lounge para que meus amigos possam experimentar mais uma das riquezas culturais da nossa humanidade.