Quando estudei filosofia, umas das primeiras coisas que aprendi foi que nunca nos banhamos no mesmo rio. O rio que entramos naquele dia é diferente do rio que nos banharemos amanhã e assim vai.
Se estamos vivos certamente somos alterados pelo que ouvimos ou pelo que passamos. Olhando os estudos dos nossos pensadores e pesquisadores da psicologia vamos perceber que eles constataram isso de forma que nosso desenvolvimento desde o ventre materno é produto dessa interação.
Para alguns eu faço questão de não mostrar minhas mudanças. Para estes eu, na verdade, quero distância. Mas existem aqueles que gosto de mostrar o quanto mudei, como as marcas da vida formaram ou melhoraram o caráter, como me fortaleci com as lutas e a coragem que adquirí depois de tudo.
Então, a vida nos prega muitas peças. Os desencontros que temos. O quanto gostaria de poder fazer minha matriz perceber que seu filho cresceu, interagir e compartilhar com meus irmãos das pérolas adquiridas pela estrada da vida e reencontrar amigos que por uma cilada fomos separados.
Me resta caminhar e torcer que esta mesma cilada da vida nos traga a oportunidade de mais uma vez sorrirmos juntos e podermos perceber o quanto evoluimos.
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